DIA INTERNACIONAL DA MULHER
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Por Daniela Aparecida Palosqui de Barros Burati
Ser mulher nos dias de hoje significa assumir a responsabilidade de acumular várias funções, seja conduzindo os afazeres do lar, seja nos relacionamentos familiar, pessoal e profissional; é ser exemplo de caráter e persistência; é superar preconceitos, insistir nos sonhos, posicionando-se fortemente face aos percalços que eventualmente surgirem, buscando uma evolução constante, aprendendo com cada situação, a fim de demonstrar que não somos o sexo frágil como há muito fomos rotuladas, tudo isso sem perder a nossa essência verdadeira. No âmbito profissional, ser mulher é superar desafios diários, evidenciando sua capacidade e competência, buscando a igualdade tão sonhada e almejada ao longo da história, alicerçada na competência, para assim equilibrar todas essas funções. Aliás, a história da evolução dos direitos das mulheres é realmente fascinante. E comemorar o dia 8 de março significa ratificar todas as conquistas ao longo desta evolução. Porém, não é dia apenas de comemoração, mas sim de reflexão. Isto porque é impossível comemorar a data sem mencionar, ou até mesmo sentir o preço que se pagou e que se paga para ter o reconhecimento dos direitos, desde àqueles mais básicos, como os de maior relevância. É doloroso pensar e reunir palavras que definam o sentimento, que é subjetivo, em ser, por exemplo, diminuída pela condição de ser mulher, que vai desde um olhar silencioso, de desaprovação ou de desprezo, como aquele que sobrevém após as vias de fato, que decorrem simplesmente por ser/existir. Palavras como preconceito, violência, abandono e assédio devem combatidas com consistência e inteligência. E essa é nossa missão: Lutar pelo reconhecimento da capacidade que temos. Lutar pela igualdade de direitos. Lutar contra toda e qualquer forma de violência. Lutar incansavelmente por um mundo mais justo e igualitário. A consequência é uma vida com empatia, com respeito com dignidade e com amor, porque no final das contas o amor é tudo o que importa.
***Daniela Aparecida Palosqui de Barros Burati, advogada criminalista, Coordenadora da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas – ABRACRIM regional Ourinhos/SP; membro da Comissão OAB Vai à Escola da 58ª Subseção OAB Ourinhos/SP; mãe, esposa e filha
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