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Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Sergipe é baleado e salvo pela carteira da OAB

O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Sergipe, Antônio Mortari, teve sua caminhonete alvejada por pelo menos dez tiros na noite desta quarta-feira, 03 de agosto, enquanto circulava pelo centro de Aracajú. Um dos tiros atingiu o brasão da carteira a Ordem dos Advogados do Brasil, que estava no bolso do advogado. Mortari foi levado ao hospital, mas já foi liberado e passa bem.
O episódio é mais um capítulo do crescimento da violência no estado, que já registou nos últimos dias casos como o assassinato de um delegado de polícia na frente de casa e de um trocador de ônibus em horário de serviço. Nesta quinta-feira, o presidente da OAB daquele estado, Henri Clay Andrade, reuniu-se com o secretário de segurança pública, João Batista, com o delegado geral da Polícia Civil, Alessandro Vieira e com os delegados André Baronto e Tereza, para tratar exclusivamente do episódio. Também participaram do encontro os advogados Inácio Krauss, Aurélio Belém, Clodoaldo Júnior e Robson Barros.
Na reunião oficial foi assegurado e definido o seguinte:
1- equipe de segurança especial para a proteção de Antônio Mortari e sua família;
2- prioridade e designação de equipe de inteligência da segurança pública para proceder as investigações sobre a autoria e a motivação da provável tentativa de assassinato;
3- participação efetiva e diária da OAB nas investigações.
Uma comissão específica foi designada para acompanhar as investigações, composta por Aurélio Belém, Clodoaldo Júnior, Joab Ferreira e Robson Barros.
Tão logo soube da notícia, o presidente nacional da ABRACRIM – Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas – colocou a entidade totalmente à disposição do estado para acompanhar o caso. O presidente da entidade no Sergipe, Emanuel Cacho, está acompanhando de perto o caso, que repercutiu entre todas as representações estaduais da ABRACRIM. O presidente da entidade no estado de São Paulo, Umberto D’Urso, por exemplo, afirmou: “A carteira com o sinal do tiro torna-se um símbolo do árduo ofício da advocacia criminal”.

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