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Gilmar abre sindicância para apurar vazamento de depoimentos sigilosos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, criou uma comissão de sindicância para apurar denúncias de vazamento à imprensa de trechos de depoimentos sigilosos da ação de investigação da chapa Dilma-Temer. Gilmar nomeou uma juíza auxiliar da Presidência, o coordenador de infraestrutura de TI do tribunal e um representante da Corregedoria-Geral Eleitoral.

 /><figcaption>Ministro Gilmar Mendes quer saber como trechos de depoimentos prestados por executivos da Odebrecht ao TSE foram repassados a jornalistas.<br />
<sup>Nelson Jr./SCO/STF</sup></figcaption></figure>
<p>A intenção do ministro é saber como trechos de depoimentos prestados por executivos da Odebrecht ao TSE foram repassados a jornalistas. A comissão tem 60 dias para apresentar um resultado.<br />
Executivos da construtora falaram como testemunhas na ação, que investiga se a chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014, cometeu crime de abuso de poder econômico. A denúncia, feita pelo PSDB, partido derrotado no pleito de 2014, é de que dinheiro da Petrobras abasteceu a campanha da chapa vencedora por meio de contratos superfaturados com empreiteiras.<br />
Os depoimentos da Odebrecht constam de relatório feito pelo ministro Herman Benjamin, relator da ação, distribuído aos ministros na tarde da quinta-feira (24/3). As falas são sigilosas porque os executivos fizeram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal na operação “lava jato”.<br />
Na própria quinta, o ministro Herman, corregedor-geral Eleitoral, determinou a abertura de “procedimento interno” para apurar os vazamentos.</p>
		
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