A Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas do Estado do Amapá – ABRACRIM/AP e a ABRACRIM Mulher Nacional vem a público REPUDIAR, de forma veemente, a conduta do Policial Militar, Antonio Braga Benjamin, pela prática de atos ofensivos com conteúdo difamatórios divulgados em um grupo de WhatsApp, denominado “Partido Militar” contra a Advogada Criminalista,Dra. Lilia Maria Costa da Silva. As ofensas contra a advogada não se restringiram ao referido grupo, replicadas em vários outros, ganhou grande repercussão negativa à imagem e honra da Advogada.

As ofensas foram lançadas pelo Policial Militar, no referido grupo de WhatsApp, logo após uma Nota de Agradecimento emitida pela Associação dos Servidores Militares do Estado do Amapá – ASMEAP, em razão da atuação rápida e eficaz da Advogada.

A Advogada Criminalista, Dra. Lilia Maria Costa da Silva, sofreu evidente e desrespeitosa prática de difamação por parte do Policial Militar que, em desmerecimento ao trabalho realizado pela Advogada, lançou ataque gratuito e leviano, fato esse pautado na falta de ética, ao questionar a qualidade do trabalho da profissional que, embora avaliado de forma exitosa, foi objeto de críticas e ofensas por parte do Militar.

É urgente e necessária a reflexão e punição do agressor para que a luta de tantas mulheres advogadas, sobretudo, as criminalistas, em busca de igualdade de direitos não seja em vão. É imensurável e inaceitável a violência moral e institucional a que a profissional da advocacia criminal foi submetida.

A violência contra a mulher, em destaque a mulher advogada criminalista está, sim, enraizada na cultura brasileira. Uma cultura absolutamente repudiada pelos advogados e advogadas criminalistas do Estado do Amapá que, ao lado da ABRACRIM Nacional e ABRACRIM Mulher Nacional tem trabalhado para desconstruir.

Portanto, diante da gravidade dos fatos veiculados, lamentamos e registramos o enorme pesar em presenciar essas atitudes, e em demonstração a nossa solidariedade para com a Advogada criminalista, Dra. Lilia Maria Costa da Silva, oficiamos, nesse ato, à Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos, especializada no combate ataques virtuais como ameaça e difamação, entre outros, bem como à Corregedoria Geral da Policia Militar.

Diante desses fatos, a Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas do Estado do Amapá – ABRACRIM/AP, ABRACRIM NACIONAL e a ABRACRIM Mulher Nacional vem repudiar a conduta do Policial Militar.

Aurilene Uchôa de Brito

Presidente Estadual da ABRACRIM/AP

Sheyner Ásfora

Presidente Nacional, em exercício, da ABRACRIM

Ana Paula Trento

Presidente da ABRACRIM Mulher Nacional

Alessandro Silva
Vice-Presidente Estadual da ABRACRIM/AP

Pamella Moreira
Presidente Estadual da ABRACRIM Mulher /AP

Vânia Fontoura
Procuradora da ABRACRIM/AP

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