O Poder do Verbo dos Homens Racionais
Desde a Grécia Antiga, Aristóteles já ensinava o jovem Alexandre: “Aprende, Alexandre, a desenvolver um discurso racional, pois a grande referência da arte de falar bem é a razão”.
Tenho defendido este grande referencial na oratória: sem razão, sem lógica, a oratória se torna apenas um falatório sem utilidade. Primeiro vem a razão, depois podemos acrescentar algo mais: emoção, humor, recursos visuais, técnicas de exposição e etc.
Na mesma linha mestra deste pensamento, Napoleon Hill, no livro Atitude Mental Positiva, apontou o ‘pensamento exato’, ordenado, firme, equilibrado – que se adquiri pelo uso da razão, da clareza lógica – como uma das 16 leis que levam o homem ao triunfo.
E para concluir, Chris Anderson, autor de uma das obras sobre oratória mais originais dos tempos modernos, reservou um capítulo de seu livro TED Talks: O Guia Oficial do TED para Falar em Público, para mostrar a grande força, o grande impacto, o grande alcance da razão como instrumento de civilização e aperfeiçoamento moral do homem. Ele se refere à razão como a mais nobre e poderosa ferramenta de persuasão.
Por detrás de todos os grandes avanços da consciência jurídica, social, política, moral, cultural, sempre encontramos homens da razão – lembremos dos renascentistas e dos iluministas – que tiveram a coragem de contrariar dogmas, intolerâncias, ignorâncias, fanatismos, tiranias, obscuridades mentais de toda a ordem conduzindo a humanidade a patamares maiores de lucidez e de civilização pelo poder do verbo racional.
Sugerido e enviado por Sanderson Silva – Presidente da ABRACRIM – AC.